Performance das cotações de commodities – 2013 a 2017

Existem muitos profissionais que se acostumaram a usar o Excel para analisar dados. O Excel é uma ferramenta flexível que permite montar gráficos e tabelas com rapidez. Todavia, os trabalhos feitos em Excel sempre me deram a impressão de serem meio ‘soltos’. Mesmo codificando em VBA. Além do Excel não ser uma boa ferramenta para tratar grandes volumes de dados.

Nesse ponto, o Python pra mim foi um achado. O Python é flexível, o seu código encapsula melhor todas as funções e lida com volumes de dados grandes de forma muito mais rápida.

A seguir temos uma visão básica da oscilação nas cotações das principais commodities negociadas em bolsas – de 2013 a 2017. Montamos gráficos e tabelas com as oscilações de preços usando Python. Sem dúvida, o Excel daria conta de fazer esses mesmos gráficos e tabelas. Porém com Python sai mais rápido e o mesmo código pode depois ser aplicado para outras bases de preços.

Nesse exemplo, usamos as bibliotecas Pandas, Matplotlib, NumPy, datetime, textwrap e PrettyPandas. Os dados originais você baixar daqui.


2017

Pelo segundo ano seguido, as commodities tiveram um desempenho positivo. Dessa vez, puxadas pelo paládio e pela madeira. Destaques também para o zinco e para o petróleo. O petróleo já chegando na casa dos USD 60 o barril. Do lado negativo, destaque para o cacau. Depois de três anos seguidos de valorização (2013, 2014, 2015), 2017 fechou em baixa assim como 2016.

Vencedores

Perdedores


2016

2016 foi um ano de recuperação para as commodities. Zinco e gás natural lideraram com variações positivas de mais de 60%. Após dois anos de quedas expressivas, o petróleo terminou com força, com mais de 45% de valorização, cotado a quase UDS 54 o barril.

Vencedores

Perdedores


2015

2015 foi um ano péssimo para as commodities, poucas se salvaram. O petróleo teve outro ano de forte baixa – somou os 45% de queda em 2014 com mais 30% em 2015. A cotação fechou a USD 37 o barril. Do lado positivo, destaque para o cacau – terceiro ano seguido de variação positiva.

Vencedores

Perdedores


2014

2014 também foi um ano ruim para as commodities. Puxadas pela gasolina, petróleo e gás natural, com quedas superiores a 30%. O gás natural, que havia ganho 30% em 2013, devolveu tudo em 2014.

Vencedores

Perdedores


2013

Em 2013, as principais commodities negociadas nos mercados internacionais tiveram performance mais negativa. Dentre os destaques, o milho e a prata com quedas superiores a 30%. Destaque positivo para o gás natural, que variou 30% para cima.


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